Il Nostro Amore Italia

Uno dei paesi iú belli del mondo, con secoli di storia, bellezza e che è li, un giomo, si innamorato a prima vista. La nostra bella Italia.

Um dos países mais lindos do mundo, com séculos de historia, e beleza quem for um dia lá, se apaixonará a primeira vista. Itália nossa bela.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jornal pró-Berlusconi recebe carta com projétil dentro na Itália.

Um jornal que apoia o premiê italiano, Silvio Berlusconi, disse ter recebido nesta quarta-feira uma carta contendo um projétil e um panfleto com o símbolo de um grupo guerrilheiro de esquerda dos anos 70.

Em seu site na internet, o periódico "Il Giornale", que é de propriedade do irmão de Berlusconi, disse que o panfleto chamava o premiê conservador de "perdedor", além de criticar um alto membro do Partido Democrata (oposição), Massimo d'Alema.

O papel -- que conteria ainda uma estrela de cinco pontasm símbolo do grupo de guerrilha Brigadas Vermelhas, responsável por uma campanha de assassinatos e sequestros nos anos 1970-- foi assinado por um grupo auto-intitulado BR Galesi, que seria uma "unidade de construção para uma fronte anti-imperialista".

BR é uma abreviatura para Brigadas Vermelhas na Itália. A polícia de Milão agora investiga o conteúdo da carta, de acordo com o jornal.

Segundo o diretor do jornal, Alessandro Sallusti, não é a primeira vez que o diário recebe ameaças deste tipo, mas dessa vez a mensagem "parece mais séria", devido ao "clima político que está sendo criado na Itália".

O destino de Berlusconi deve ser definido por três magistradas no julgamento marcado para ter início em 6 de abril. Ele é acusado de abuso de poder e incitação à prostituição de menores de idade no chamado "caso Ruby", envolvendo uma marroquina que teria mantido relações com o dirigente quando tinha apenas 17 anos.

Berlusconi é acusado de ter pagado por serviços sexuais de "Ruby", como a jovem marroquina Karima el Mahroug é conhecida, entre fevereiro e maio de 2010, quando ela ainda era menor. Além disso, o primeiro-ministro teria pressionado a polícia de Milão para que soltassem a jovem, após ela ter sido presa por roubo na noite de 27 para 28 de maio.

Tanto Berlusconi, 74, quanto Ruby, 18 anos desde novembro passado, negaram terem mantido relações sexuais. A jovem apenas admitiu ter participado de jantares "normais e comportados".

Segundo a defesa de Berlusconi, ele tentou liberar a jovem pois acreditava que ela era a sobrinha do então ditador egípcio Hosni Mubarak e queria preservar as boas relações com o país árabe.

No entanto, o jornal "La Reppublica" desta quarta-feira publica que Berlusconi sabia que a jovem marroquina era menor de idade em março de 2010 e manteve supostamente relações sexuais em abril e maio.

A jovem contou à Promotoria que no princípio disse ter 24 anos, mas depois confessou a Berlusconi ser menor de idade quando o líder quis dar a ela um apartamento em Milão.

Na noite do primeiro encontro, em 14 de fevereiro, Ruby entrou no quarto com o primeiro-ministro, e Berlusconi deu "a ela 50 mil euros, uma quantia que nunca havia visto junta" em sua vida.

Pelo interrogatório de Ruby R. feito pela Promotoria e as intercepções telefônicas, foi possível descobrir que após o primeiro encontro com Berlusconi, eles não falaram em outro assunto a não ser sexo e que o líder se mostrava disposto a pagar muito dinheiro por isso.

Ficou comprovado por meio das intercepções telefônicas que Karima esteve na residência de Berlusconi em Arcore (perto de Milão) 15 noites em 77 dias --a primeira vez em 14 de fevereiro e a última em 2 de maio de 2010. Durante os 77 dias, ela falou por telefone com Berlusconi 67 vezes.

A própria Ruby narrou à Promotoria que, em fevereiro, Berlusconi acreditava que ela tinha 24 anos, mas em março quando ofereceu um apartamento a ela em Milão, de graça e por cinco anos, Karima percebeu que tinha um problema porque havia mentido.

"Menti para Berlusconi e disse que tinha 24 anos e que era egípcia. Quando me propôs a casa, não pude mentir mais. Disse a verdade, que era menor de idade e que não tinha documentos", acrescentou.

Fonte: Folha de São Paulo

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