Il Nostro Amore Italia

Uno dei paesi iú belli del mondo, con secoli di storia, bellezza e che è li, un giomo, si innamorato a prima vista. La nostra bella Italia.

Um dos países mais lindos do mundo, com séculos de historia, e beleza quem for um dia lá, se apaixonará a primeira vista. Itália nossa bela.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Itália queixa-se de estar sozinha para enfrentar imigração clandestina.

A chegada em massa de imigrantes tunisianos nos últimos dias à ilha italiana de Lampedusa deixou o governo de Roma isolado para enfrentar o fenômeno, em meio à recusa dos Estados menos afetados da União Europeia a apoiar seus parceiros de fronteira.

Depois de cinco dias durante os quais até 5.000 clandestinos procedentes da Tunísia desembarcaram na pequena ilha italiana, a Organização Internacional para as Migrações anunciou nesta segunda-feira que a chegada de imigrantes começava a diminuir, mas a polêmica entre Roma e a Comissão Europeia já estava criada.

Depois que o ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, acusou Bruxelas de "ter deixado a Itália sozinha, como sempre", a comissária de Assuntos Interiores, Cecília Malmstrom, rejeitou as críticas, assegurando ter oferecido ajuda em vão.

"Estou muito surpresa" pelo fato de a Itália "ter denunciado uma resposta lenta e burocrática da comissão a seu pedido de ajuda", disse Malmstrom.

"Estive em contato com as autoridades italianas desde o sábado e quando lhes ofereci ajuda, me disseram: 'não, obrigado, não pedimos assistência da comissão nestes momentos'", contou a comissária.

Por meio de seu porta-voz, Maroni pediu nesta segunda-feira que a Europa "passe das palavras aos atos".

Paralelamente às trocas de acusações, o fato de as autoridades italianas não terem à disposição ajuda imediata de seus parceiros europeus é mostra clara da falta de recursos para lutar contra a imigração ilegal dentro da União Europeia (UE).

A Comissão Europeia, o executivo do bloco, vem pedindo, até agora sem êxito, mais recursos para adquirir barcos, helicópteros e aviões para realizar as missões da Frontex, a agência europeia encarregada da vigilância das fronteiras externas.

Com um orçamento anual de cerca de 90 milhões de euros (em torno de 120 milhões de dólares), a Frontex apenas consegue organizar operações piloto e preparar estudos, lamentam fontes diplomáticas em Bruxelas.

Os Estados europeus também rejeitaram que a participação nas operações da agência, atualmente voluntária, passasse a ser obrigatória, mesmo com os gastos ficando a cargo do orçamento da UE.

Com falta de efetivos permanentes e de recursos suficientes, a Frontex enfrenta dificuldades para cumprir suas metas de vigiar as fronteiras externas da UE, apoiar operações de retorno dos ilegais e mobilizar forças de reação.

Paralelamente, a Grã-Bretanha e os países escandinavos opõem-se a toda política de solidariedade com os Estados, especialmente mediterrâneos, confrontados com a chegada em massa de imigrantes e pedidos de asilo.

"Em vez de criticar a comissão, mais valeria à Itália denunciar seus parceiros que bloqueiam" as propostas para reforçar a cooperação, destacaram fontes diplomáticas.

Os ministros europeus do Interior preveem abordar a luta contra o fenômeno em sua próxima reunião, de 24 de fevereiro em Bruxelas.


Fonte:G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário